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O QUE É PARVOVIROSE CANINA?

É uma doença causada por um parvovírus, que se manifesta de duas formas, que são as formas entérica e a forma miocárdica. A forma entérica é mais freqüentemente reconhecida, por mostrar sinais evidentes. A forma miocárdica é geralmente diagnosticada no post-mortem, pois a maioria dos animais morre subitamente sem mostrar sinais clínicos.

Os sintomas clínicos da Parvovirose são: Anorexia, depressão, febre, vômito, diarréia fluida intratável (que pode ser abundante e hemorrágica) e desidratação rápida e progressiva;  Nos cãezinhos muito jovens e nas raças altamente suscetíveis pode ocorrer morte geralmente atribuída à desidratação, desequilíbrio eletrolítico, choque endotóxico ou septicemia bacteriana debilitante;  A falta de higiene, o estresse, infecções bacterianas secundárias ou intercorrentes como cinomose, coronavirose, salmonelose, campilobaciloses e parasitismo intestinal podem aumentar a severidade da enfermidade; A infecção intra-uterina ou pós-natal pode causar miocardite neonatal; Os cães adultos não imunizados podem apresentar infecções suaves ou inaparentes que resultam em soro-conversão.

O parvovírus é muito resistente ao meio ambiente. Uma vez que o local esteja contaminado, fica muito difícil eliminar o vírus. Acredita-se que o vírus possa sobreviver por mais de seis meses em condições normais de temperatura e umidade no meio ambiente. A maneira mais eficiente de desinfecção é o uso de formalina a 1% ou de hipoclorito de sódio (Cloro) a 5,25% diluído na proporção de 1:30 em água. Deve-se minimizar o contato do animal susceptível com cães afetados e suas fezes.

A única maneira para se controlar a parvovirose canina é por meio de um programa de vacinação eficiente. Recomenda-se a vacinação protocolar de filhote (três doses de vacina) para quase todas as raças de cães, com exceção de Rotwailler e Doberman, raças bastante suscetíveis, que devem receber quatro doses de vacina contra a parvovirose. A revacinação deve ser anual.

 Para assegurar uma boa imunidade aos filhotes, deve-se vacinar as cadelas antes da cobertura. Não se deve vacinar cadelas prenhes, apesar de não existirem evidências de interferência sobre o desenvolvimento normal do feto.

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RINOTRAQUEITE vIRAL fELINA

A Rinotraqueíte felina é uma doença viral extremamente freqüente, que acomete os gatos domésticos e felídeos selvagens. Esta doença é causada pelo herpesvírus felino e a maioria dos gatos que se recuperam da infecção tornam-se portadores assintomáticos, ou seja, eles albergam o vírus no organismo de forma latente e podem eliminá-lo no ambiente, associado ou não a sinais clínicos.  

Eventualmente, situações de estresse, como cirurgia, doenças concomitantes, hospedagem e internação em clínicas, são suficientes para que haja replicação do vírus, recidiva dos sintomas clínicos e sua disseminação. 

Os sintomas iniciais são espirros ocasionais, comportamento deprimido e febre. Os espirros tornam-se mais fortes e freqüentes. As descargas oculares e nasais são inicialmente de caráter seroso, mas podem se tornar muco purulentas. O apetite diminui e pode cessar por completo. Os gatos afetados se desidratam rapidamente e perdem peso. Uma pneumonia bacteriana secundária poderá se desenvolver. As complicações oculares incluem a ceratite intersticial (inflamação da córnea) e a úlcera de córnea, que pode evoluir até a ruptura do globo ocular. As gatas prenhes podem abortar, geralmente durante a fase aguda da doença. 

A transmissão ocorre através do contato direto, principalmente das narinas. As macro-gotículas eliminadas no espirro são importantes fontes de transmissão e podem ocorrer num raio de 1,5 m ao redor do animal enfermo.

Os portadores crônicos desta virose são de grande importância epidemiológica, pois são freqüentemente incriminados pela introdução e perpetuação de doenças respiratórias enzoóticas em gatis. Gatas prenhas portadoras são eliminadoras do vírus provavelmente cinco a sete dias após o parto, devido ao estresse deste período.  

Seus filhotes tendem a perder os anticorpos maternos que os protegem contra a doença e ficam, com o tempo, vulneráveis à infecção causada pelo contato com a própria mãe ou com outros adultos portadores. Conseqüentemente, a rinotraqueíte é uma doença bastante freqüente em filhotes, podendo causar grande mortalidade. Muitos filhotes que se recuperam de uma rinotraqueíte severa tornam-se predispostos a infecções oculares e nasais recorrentes. 

O seu veterinário poderá dar informações mais detalhadas a respeito de medidas preventivas para evitar a disseminação desta doença. O melhor a fazer é evitar a superpopulação, promover a boa ventilação e a higiene, providenciar a separação adequada das gaiolas numa distância mínima de 1,5 m, promover o desmame precoce e o afastamento de filhotes nascidos de mães suspeitas de serem portadoras, até que sejam completamente imunizados com a vacina.

 

 PROCURE SEU MÉDICO VETERINÁRIO E SE INFORME SOBRE O ASSUNTO E COMO EFETUAR A IMUNIZAÇÃO CORRETA DE SEU ANIMAL.

 

CUIDE BEM DA SAUDE DE SEU MELHOR AMIGO, AFINAL ELE É SUA RESPONSABILIDADE.

 

 

RAFAEL VEIRA RIBEIRO

MÉDICO VETERINÁRIO

 

 

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